domingo, 9 de junho de 2013

Refletindo sobre gêneros textuais

Reflexão da semana 8
25/03/2012, 11:03:20
A leitura do tópico 2 (tema 3) desta semana tem como abertura um trecho de Luís Antônio Marcusch “Gêneros textuais: definição e funcionalidade”, para complementar e elucidar o estudo sobre agrupamento de gêneros textuais e apresenta, também, uma tabela que inclui os aspectos tipológicos dos gêneros orais e escritos, seus domínios sociais e as capacidades de linguagem dominante que são trabalhados nas escolas. Apesar de mencionar sobre a diversidade dos tipos textuais: narrar, relatar, expor, argumentar e descrever ações, o texto enfatiza o gênero expor porque este permite um agrupamento maior de outros gêneros no desenvolvimento de um conteúdo. Para tal , retoma como exemplo o texto “Por que não vivemos para sempre?” (cuja leitura fez parte de estudos e reflexões anteriores), mostrando, assim, como se dá o processo de aprendizagem a partir dos recursos concedidos na utilização desses gêneros e suas respectivas sequências textuais. Na abordagem do tema texto “Por que não vivemos para sempre?” , o autor mescla informações científicas e argumentações, além de mostrar imagens variadas com o intuito de apresentar de forma mais clara possível o tema e causar, no leitor, uma maior influência. 

Na formação do conhecimento escolar , o aluno tem contato constante com o gênero expor, pois precisa conhecer e aprender as definições, classificações e detalhes sobre diversos conteúdos. Para isso, as informações transitam de diferentes modos: ora com redundância (fixar pela repetição), ora como reescritas (mostrar que consegue dizer o mesmo com outras palavras), além de outros caminhos que contemplam à aprendizagem. Alguns elementos dificultam a compreensão dos textos expositivos: o desconhecimento do leitor com relação ao tema; vocabulário com linguagem muito técnica; multiplicidade de linguagens que acompanha o desenrolar do texto; sua dimensão; os vários recursos de textualização. Essa característica não deve, entretanto, impedir uma apreciação de um texto expositivo, tampouco reduzir seu valor como parte essencial na formação discente, já que desafio é uma palavra-chave quando se pretende mesmo aprender

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