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quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Lânguida Jô



Reclinada aos braços de Morfeu,
A tímida jovem esvanecia,
No ardente calor do meio-dia,
Um frenesi onírico aconteceu.

Sua tez fria e pálida corou,
Ao sentir um olhar que a perscrutava,
Um riso tênue se manifestava,
E um lânguido suspiro ecoou.

Lábios tépidos murmuram ao vento,
Evasivas palavras de desculpas,
Corrigindo o incidente do momento.

O acaso, muitas vezes, traz surpresa
Que provoca nossos medos ou culpas,
E nos prendem sem direito à defesa.


Zizi, 30/10/2019

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Soneto a um estrito leitor


(Soneto em homenagem ao amigo Adriano, que é um exímio leitor)

De súbito, surge um mestre engenhoso,
Oriundo das paragens abrasadas,
Seduzido pelas letras bem pautadas,
Um leitor seletivo e majestoso.

Cavalheiro, afável, meticuloso,
Discorre suas ideias rebuscadas
Em intrínsecas frases mencionadas,
Ostentando o perfil escrupuloso.

A leitura monopoliza suas horas
E o envolve em parceria desmedida,
Isolando-o dos prazeres de outrora.

Outras vezes, traça as metas pretendidas,
Partilhando o que aprendeu mundo afora,
Com a recém amizade construída. 


Zizi, 08/08/2019