sábado, 7 de janeiro de 2012

Tema: Bichinho de estimaçaõ



Bichinho = estima + ação  

Há dúvidas que martelam: ter ou não ter um bichinho de estimação?
Quem nunca vivenciou essa experiência não irá compreender, nem tampouco abrigar os argumentos “prós” utilizados por aqueles que incluíram em sua rotinha um animalzinho, seja ele qual for. 

Se houvesse uma balança para pesar e comparar os pontos positivos e os negativos  referentes a esses pequenos seres, muita gente ficaria surpresa , alteraria o olhar indiferente  e, quem sabe,  procuraria compensar o tempo perdido apostando no SIM (por que, não?)

Essas criaturinhas maravilhosas, conhecidas vulgarmente como “irracionais” vão além das suas naturais e instintivas funções fisiológicas, metabólicas, bio-moleculares e genéticas; elas possuem uma força e um poder imensos que mal cabem dentro daquele corpinho, seja ele peludo, pelado, com escamas, com penas.. 

Em sua humilde sabedoria, os animais conseguem nos transmitir alguns elementos essenciais para o bom desenvolvimento do ser humano, como: amizade; cumplicidade; amor; carinho; companhia; distração; alegria; brincadeiras; sensibilidade; responsabilidade; disciplina; valores; respeito; zelo; maturidade; estímulo à prática de exercícios físicos, e, sobretudo, a  compreensão do ciclo natural da vida: nascer, crescer, reproduzir, envelhecer e morrer. (...)

Gatos(as): Romão, Rosinha, Misinha, Julie,  Nosferatus, Juninho, Danilinho, Natacha, Tom, João, Rani, Ximbica...
Cachorros(as): Tininha, Vlade, Ianca, Pandora, Átila, Síson, Milu...

Esses são alguns dos companheiros, disfarçados de animais, que desfilaram pela passarela do meu lar, acompanharam e assistiram ao crescimento dos meus filhos(Danilo e Patrícia) e neto (Gabriel). Muitos desses bichinhos  já concluíram sua missão por aqui. Alguns, bem resistentes, quase atingiram duas décadas conosco; outros, muito frágeis ou indefesos, imitaram uma chuva de verão na rapidez da chegada e da partida. Há, felizmente, ainda aqueles que continuam no cenário, não como figurantes, mas como personagens que dão mais sentido e cor ao nosso enredo humano e racional.

Entretanto, a morte, infalível como ela só,  carrega uma imensidão de disfarces e se prevalece de cada máscara para recolher, um a um os seus, sob o pretexto de: acidentes naturais ou provocados, velhice, enfermidades e até envenenamento. Neste último, em especial, pode contar com a cruel colaboração de pessoas desprovidas do sentimento de respeito pela vida, aquelas que convivem e dividem suas horas com outros que se autotitulam ”racionais”.  Será que não  imaginam que a principal diferença entre o “racional” e o “irracional”  está na tolerância e no permitir a continuação da existência própria e da alheia?

                                                       Zizi, 07/01/2012 

Nenhum comentário: