Só a partir de um estudo que descreve a
trajetória da Língua Portuguesa como disciplina no Brasil, pode-se compreender
todo o processo que o permeou. Tal conhecimento deixa claro que as normas, as
práticas e os currículos das unidades de ensino atuais ainda estão
fundamentadas em documentos remotos iniciados a partir do século XIX.
Num breve olhar do histórico desse período vimos que a chegada da família real ao Brasil acarretou mudanças em diversos níveis: sociais, políticas e econômicas. A preocupação com a educação estava entre elas. Foi um assunto levado a sério porque havia interesses por parte de uma minoria elitizada.
Com a construção de escolas, o primeiro passo já havia sido dado. Entretanto, durante um bom tempo, um privilégio era concedido a uma determinada instituição de ensino que “ditava as regras”: o colégio Pedro II (que já trazia o poder da soberania no título e era considerado modelo de ensino secundário).
Ter concluído o segundo grau não era, inicialmente, condição essencial para os estudos superiores. A pessoa simplesmente era submetida a uma avaliação denominada ”Exames Preparatórios”. Essa era a porta de entrada para o ensino superior aos poucos que conseguiam ter acesso a ele. O treinamento e a elaboração dos tais Exames Preparatórios ficavam sob a responsabilidade do colégio Pedro II. Os currículos eram voltados para esse fim, pois a preocupação maior estava focada a tais exames e aos cursos superiores. Assim sendo, algumas disciplinas não eram tão valorizadas quanto outras. Enquanto que o ensino primário se limitava ao estudo teórico da língua e a produção de textos.
A idéia de que o ensino secundário é o período em que há uma preparação para o vestibular ainda sobrevive nas unidades escolares. E não só isso: a gramática é enfatizada mais no ensino fundamental, enquanto que a Literatura (como disciplina) aparece só no Ensino Médio. Não se pode negar a influência de ontem no hoje, nem deixar de concordar com a citação de que “o currículo no Brasil, em fins do século XIX e início do XX, estrutura-se de cima para baixo"
Num breve olhar do histórico desse período vimos que a chegada da família real ao Brasil acarretou mudanças em diversos níveis: sociais, políticas e econômicas. A preocupação com a educação estava entre elas. Foi um assunto levado a sério porque havia interesses por parte de uma minoria elitizada.
Com a construção de escolas, o primeiro passo já havia sido dado. Entretanto, durante um bom tempo, um privilégio era concedido a uma determinada instituição de ensino que “ditava as regras”: o colégio Pedro II (que já trazia o poder da soberania no título e era considerado modelo de ensino secundário).
Ter concluído o segundo grau não era, inicialmente, condição essencial para os estudos superiores. A pessoa simplesmente era submetida a uma avaliação denominada ”Exames Preparatórios”. Essa era a porta de entrada para o ensino superior aos poucos que conseguiam ter acesso a ele. O treinamento e a elaboração dos tais Exames Preparatórios ficavam sob a responsabilidade do colégio Pedro II. Os currículos eram voltados para esse fim, pois a preocupação maior estava focada a tais exames e aos cursos superiores. Assim sendo, algumas disciplinas não eram tão valorizadas quanto outras. Enquanto que o ensino primário se limitava ao estudo teórico da língua e a produção de textos.
A idéia de que o ensino secundário é o período em que há uma preparação para o vestibular ainda sobrevive nas unidades escolares. E não só isso: a gramática é enfatizada mais no ensino fundamental, enquanto que a Literatura (como disciplina) aparece só no Ensino Médio. Não se pode negar a influência de ontem no hoje, nem deixar de concordar com a citação de que “o currículo no Brasil, em fins do século XIX e início do XX, estrutura-se de cima para baixo"
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